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A Hora da Verdade - Lição 34

O Zoológico Profético
 

Tela 1

Peçamos a ajuda de Deus:

Ó Pai,

Enquanto nos aprofundamos cada vez mais no livro de Daniel, nós Lhe pedimos que nos dê sabedoria e discernimento, para que possamos entender o significado dessas importantes profecias e o estudo de Sua Palavra nos aproxime cada vez mais do Senhor.

Oramos em nome de Jesus Cristo.

Amém.




Tela 2

2 Pedro 1:19

E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração.

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Nesta lição, continuaremos a estudar as profecias bíblicas, uma atividade que a Palavra de Deus incentiva veementemente.

Mas, antes de começar, sugerimos que você revise a lição intitulada «A Estátua de Daniel», para entender corretamente todos os elementos que serão explicados nesta lição.




Tela 3

Daniel 2:1

E no segundo ano do reinado de Nabucodonosor, teve Nabucodonosor uns sonhos.

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Em nossa lição «A Estátua de Daniel», vimos que Nabucodonosor, rei da Babilônia, teve um sonho que o impressionou muito; porém, ele esqueceu totalmente o conteúdo desse sonho.

O profeta Daniel, inspirado por Deus, revelou-lhe o conteúdo desse sonho: uma grande estátua, feita de diversos materiais, acabou sendo destruída por uma pedra, que se transformou numa grande montanha.

Vejamos um desenho esquemático da estátua que o rei tinha visto.




Tela 4

O esboço da estátua que o rei tinha visto




Tela 5

Daniel 2:36

Este é o sonho; também a interpretação dele diremos na presença do rei.

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Após ter revelado o conteúdo do sonho, Daniel explicou o significado ao rei Nabucodonosor.

A estátua representava uma sucessão de impérios universais, desde a Babilônia até o fim do mundo, e a pedra que se transformava numa grande montanha simbolizava o estabelecimento do reino eterno de Deus, por ocasião da segunda vinda de Cristo.

Vejamos agora o resumo dessa interpretação surpreendente.




Tela 6

O resumo da interpretação do sonho do rei




Tela 7

Daniel 2:45

Da maneira como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem mãos, e ela esmiuçou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro (...).

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Atos 4:10,11

Jesus Cristo (...) é a pedra.

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O símbolo da pedra é freqüentemente usado na Bíblia para representar Jesus Cristo.

A volta de Jesus Cristo, a «pedra cortada do monte», porá um fim a esse mundo, acabando com todos os reinos da terra.




Tela 8

Daniel 7:1

No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel, na sua cama, um sonho.

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Muitos anos depois, quando Belsazar era o novo rei da Babilônia, Daniel também teve um sonho profético.




Tela 9

Daniel 7:2,3

Falou Daniel e disse:

«Eu estava olhando, na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande.

E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.»

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Assim como Nabucodonosor viu uma estátua cuja sucessão de metais representava os reinos universais que existiriam até o fim do mundo, Daniel viu uma sucessão de quatro grandes animais, que também tinha uma mensagem profética.

Primeiro, vemos que os animais surgem do mar: isso tem algum significado?




Tela 10

Isaías 17:12,13

Ai da multidão dos grandes povos que bramam como bramam os mares e do rugido das nações que rugem como rugem as impetuosas águas!

Bem rugirão as nações, como rugem as muitas águas.

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Apocalipse 17:15

E [o anjo] disse-me:

«As águas que viste (...) são povos, e multidões, e nações, e línguas.»

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A própria Bíblia dá as chaves para a profecia: as águas representam povos e nações.

Portanto, o animal que surge do mar vem de locais habitados.




Tela 11

Daniel 7:17,23

Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis. (...)

O quarto animal será o quarto reino na terra.

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Assim como os metais da estátua, os quatro animais representam quatro reinos terrenos que se sucederão.

Vejamos esses animais um por um.




Tela 12

Daniel 7:4

O primeiro era como leão e tinha asas de águia.

Eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.

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O primeiro animal era um leão com asas de águia.

Que reino é simbolizado por essa descrição?




Tela 13

Jeremias 50:43,44

O rei da Babilônia (...) como leão subirá da enchente do Jordão contra a morada forte.

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Ezequiel 17:3,12

Uma grande águia, de grandes asas, de farta plumagem (...).

Não sabeis o que significam estas coisas?

Dize: «Eis que veio o rei de Babilônia a Jerusalém, e tomou o seu rei e os seus príncipes, e os levou consigo para Babilônia.»

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O ouro, rei dos metais, designa o da Babilônia.

Da mesma forma, o leão, rei dos animais, com asas de águia, designa esse mesmo reino.




Tela 14

Daniel 7:4

Eu olhei até que lhe foram arrancadas as asas, e foi levantado da terra e posto em pé como um homem; e foi-lhe dado um coração de homem.

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E o que significa essa descrição simbólica do rei da Babilônia?




Tela 15

Daniel 4:16,28,34

Seja mudado o seu coração, para que não seja mais coração de homem, e seja-lhe dado coração de animal; e passem sobre ele sete tempos. (...)

Todas essas coisas vieram sobre o rei Nabucodonosor. (...)

«Mas, ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os meus olhos ao céu, e tornou-me a vir o meu entendimento.»

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Um dia, apesar da advertência de Daniel, Nabucodonosor vangloriou-se do seu poder. Por causa disso, ele ficou louco e pensava que era um boi.

Depois do tempo designado, o entendimento voltou a ele, e ele deu glória a Deus: dessa forma, foi-lhe devolvido o «coração de homem».




Tela 16

Daniel 7:5

O segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes.

E foi-lhe dito assim: «Levanta-te, devora muita carne.»

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Daniel 5:28

Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas.

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Sabendo que o leão com asas de águia é o reino da Babilônia, podemos identificar facilmente o urso: trata-se do reino dos medos e dos persas.

Mas por que o urso tinha um lado levantado?




Tela 17

Daniel 8:3,20

Um carneiro estava diante do rio, o qual tinha duas pontas; e as duas pontas eram altas, mas uma era mais alta do que a outra. (...)

Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia.

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Em outra visão de Daniel, os reis da Média e da Pérsia foram simbolizados por um carneiro com dois chifres, sendo que um era mais alto que o outro, representando a superioridade em relação ao outro (de fato, os persas logo dominaram os medos).

É por isso que o urso tinha um lado mais alto que o outro.




Tela 18

Daniel 7:5

[O segundo animal] tendo na boca três costelas entre os seus dentes.

E foi-lhe dito assim: «Levanta-te, devora muita carne.»

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Isaías 13:17,18

Eis que eu despertarei contra eles os medos, que não farão caso da prata, nem tampouco desejarão ouro.

E os seus arcos despedaçarão os jovens, e não se compadecerão do fruto do ventre; o seu olho não poupará os filhos.

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O urso que devora muita carne é uma descrição precisa dos ataques sangrentos dos medos e dos persas. Suas três principais conquistas,

- Babilônia,
- Lídia,
- Egito,

são representadas pelas três costelas na boca do urso.




Tela 19

Daniel 7:6

Depois disso, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas.

Tinha também esse animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.

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O terceiro animal é um leopardo com quatro asas e quatro cabeças, representando o reino que sucedeu ao dos medos e persas: a Grécia, cujo império foi fundado em 331 a. C., por Alexandre Magno.

O que significam as quatro asas e quatro cabeças?

Encontramos a resposta dessa pergunta na segunda visão de Daniel.




Tela 20

Daniel 8:5,7,20,21

Um bode vinha do ocidente (...) e aquele bode tinha uma ponta notável entre os olhos. (...)

Feriu o carneiro e lhe quebrou as duas pontas. (...)

Aquele carneiro que viste com duas pontas são os reis da Média e da Pérsia.

Mas o bode peludo é o rei da Grécia.

E a ponta grande que tinha entre os olhos é o rei primeiro.

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Em outra visão, Daniel viu novamente o reino dos medos e persas, simbolizado, por um carneiro, e o reino dos gregos, simbolizado por um bode.

O chifre grande do bode é o primeiro rei da Grécia, Alexandre Magno.




Tela 21

Daniel 8:8,22

E o bode se engrandeceu em grande maneira; mas, estando na sua maior força, aquela grande ponta foi quebrada; e subiram no seu lugar quatro também notáveis. (...)

O ter sido quebrada, levantando-se quatro em lugar dela, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, mas não com a força dela.

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Exatamente como a profecia previu, Alexandre morreu no auge da fama, em 323 a. C., aos 32 anos de idade, poucos anos depois de ter conquistado o reino medo-persa. Seus quatro generais o sucederam:

- Lisímaco;
- Cassandro;
- Ptolomeu;
- Seleuco.

Agora entendemos por que o leopardo tinha quatro cabeças e quatro asas.




Tela 22

Daniel 7:7

Depois disso, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava.

Era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas.

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O quarto reino é Roma: Roma sucedeu o império grego em 168 a. C.

Novamente o ferro é associado a Roma: primeiro pelas pernas de ferro da estátua e agora pelo animal com dentes grandes de ferro.




Tela 23

Daniel 7:7,23,24

[O quarto animal] era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez pontas. (...)

O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.

E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis.

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Assim como os dez dedos da estátua, o animal tinha dez chifres, simbolizando os dez reis que sucederam Roma.

De fato, como já vimos, o império romano, durante o quinto século d. C., foi dividido em dez partes.




Tela 24

O império romano dividido em dez partes:

  1. Os saxões, originando a nação inglesa.
  2. Os francos, originando a nação francesa.
  3. Os alamanos, originando a nação alemã.
  4. Os visigodos, originando a nação espanhola.
  5. Os suevos, originando a nação portuguesa.
  6. Os lombardos, originando a nação italiana.
  7. Os burgúndios, originando a nação suíça.
  8. Os hérulos, que desapareceram.
  9. Os vândalos, que desapareceram.
  10. Os ostrogodos, que desapareceram.




Tela 25

Daniel 7:8

Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena.

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À medida que a visão vai chegando ao seu término, é dado mais um detalhe, que não aparece na visão da estátua: o surgimento de um último poder, simbolizado por um chifre pequeno.

Esse poder surge de entre os dez chifres, ou seja, de entre as dez nações européias.




Tela 26

Daniel 7:8,24

Estando eu considerando as pontas, eis que entre elas subiu outra ponta pequena diante da qual três das pontas primeiras foram arrancadas. (...)

E, quanto às dez pontas, daquele mesmo reino se levantarão dez reis.

E depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros e abaterá a três reis.

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O chifre pequeno arranca três dos dez reis.

A História nos ensina que um poder, surgido da Europa, aniquilou três das dez nações bárbaras:

- os hérulos, em 493 d. C.;
- os vândalos, em 534 d. C.;
- os ostrogodos, em 538 d. C.




Tela 27

Daniel 7:8,19,20,25

E eis que nessa ponta havia olhos, como olhos de homem, e uma boca que falava grandiosamente. (...)

Então, tive desejo de conhecer a verdade a respeito (...) daquela ponta, digo, que tinha olhos, e uma boca que falava grandiosamente, e cuja aparência era mais firme do que o das suas companheiras. (...)

E proferirá palavras contra o Altíssimo.

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Esse poder, liderado por um homem, profere palavras arrogantes até mesmo contra o próprio Deus.

Além disso, tem uma aparência muito mais impressionante que a de todos os reinos precedentes.




Tela 28

Daniel 7:21,25

Eu olhava, e eis que essa ponta fazia guerra contra os santos e os vencia. (...)

E [ela] destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei.

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Esse poder também perseguiria «os santos do Altíssimo», o povo que deseja permanecer fiel aos ensinamentos da Palavra de Deus.

E, mais do que isso, tentaria mudar a lei de Deus.




Tela 29

Daniel 7:25

E [os santos] serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.

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O reino do chifre pequeno durou um tempo, tempos (ou seja, dois tempos, como veremos mais adiante) e metade de um tempo: no total, 3½ tempos.

A expressão aramaica «tempo» («iddam») designa um ano de 360 dias. Sendo assim, temos:

   Um tempo, ou seja, 360 dias
+ Dois tempos, ou seja, 720 dias
+ Meio tempo, isto é, 180 dias

= 3½ tempos, ou seja, 1260 dias.




Tela 30

Apocalipse 12:6

E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.

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Ezequiel 4:6

Um dia te dei para cada ano.

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Esse período de 1260 dias, também citado no Apocalipse, nos mostra que a expressão «tempos» significa mesmo «dois tempos».

E, de acordo com a fórmula profética «1 dia = 1 ano», que vimos na lição «As 70 Semanas», esses 1260 dias representam 1260 anos.

A História nos ensina que um poder reinou durante 1260 anos, desde 538 d. C. até 1798 d. C.




Tela 31

Então, quem é o chifre pequeno? Veja as marcas que o identificam:

  1. Apareceu de entre as dez nações (Daniel 7:8).
  2. Exaltou-se depois das dez nações, ou seja, depois de 476 d. C. (Daniel 7:24).
  3. Tem uma aparência mais grandiosa que a das dez nações (Daniel 7:20).
  4. Um homem senta-se à sua cabeça (olhos como os de um homem) (Daniel 7:8).
  5. Arrancou três nações (Daniel 7:8,20,24):
      - hérulos, em 493 d. C.;
      - vândalos, em 534 d. C.;
      - ostrogodos, em 538 d. C.
  6. Blasfemou contra Deus, falando grandiosamente (Daniel 7:8,20,25).
  7. Guerreou contra os santos (Daniel 7:21,25).
  8. Tentou mudar os tempos e a lei (Daniel 7:25).
  9. Reinou exatamente durante 1260 anos, de 538 a 1798 (Daniel 7:25).




Tela 32

Lucas 11:9

Buscai, e achareis.

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Descobriremos a identidade do chifre pequeno em uma lição futura.

Enquanto isso, incentivamos você a pensar nesse assunto.

Não hesite em consultar livros de História e enciclopédias: com a ajuda das marcas identificadoras fornecidas pela Palavra de Deus, você certamente descobrirá a identidade do poder representado pelo chifre pequeno.

Você pode ter uma grande surpresa...




Tela 33

Daniel 7:17,18,27

Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.

Mas os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para todo o sempre e de eternidade em eternidade. (...)

E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo.

O seu reino será um reino eterno.

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Assim como a visão da estátua, a profecia do sétimo capítulo de Daniel tem um final feliz.

Deus destrói todos os reinos da terra e estabelece o Seu reino eterno, para o bem daqueles que aceitaram o convite Dele.




Tela 34

Comparações entre Daniel 2 (a estátua) e Daniel 7 (os animais)




Tela 35

Oremos juntos:

Pai nosso,

Somos gratos pelo grande privilégio que nos deu de ver o futuro por meio da Sua Palavra inspirada.

À medida que continuamos com o estudo, ajude-nos a identificar o reino simbolizado pelo chifre pequeno, para que o nosso conhecimento sobre profecias bíblicas se aprofunde.

Acima de tudo, nós humildemente Lhe pedimos que guarde um lugar para nós no Seu reino eterno, por meio do precioso sangue do Seu filho, que nos purifica de todo pecado, transformando-nos dia após dia em Sua imagem.

Essa é a nossa oração, em nome de Jesus Cristo.

Amém.


O teste da Lição 34 está esperando por você!


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